Beatriz Mignone Viana Rosa nasceu na cidade de Mimoso do Sul estado do Espírito Santo, escolheu a cidade de Macaé para viver, onde está radicada desde 1983. É funcionária aposentada do Banco do Brasil, Bacharel em Psicologia e trabalha atualmente com artes, respondendo pela direção do BIA-ATELIER DE ARTES .
Bia, como carinhosamente é conhecida, conheceu o mundo das artes através de sua mãe Zóra Mignone. É autodidata em pintura a óleo e acrílica sobre tela há mais de 35 anos, aprofunda seus conhecimentos com leituras e visitas constantes a Museus, galerias de artes e exposições. Eclética, gosta de experimentar todas as técnicas e novidades.
Participou de várias exposições individuais e coletivas com trabalhos de pintura sobre tela e artesanato, tendo obras em vários Estados do Brasil e no exterior. Foi selecionada para representar a cidade de Macaé e o Estado do Rio de Janeiro no XI CIRCUITO INTERNACIONAL DE ARTE BRASILEIRA (Viena, Bratislava, Praga e Madri), tendo recebido Medalha de Ouro pelo seu trabalho. Participou de exposição de pintura em Honfleur-França, de diversos Salões de Artes – Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre – sendo premiada em todos eles
Beatriz, você já pintava quando morava em Espírito Santo?
R: Sim, de maneira amadora. Fui criada no meio da arte, minha mãe ensinou a todas as filhas a bordar, pintar, tricôt e crochê. O que eu mais gostei foi a pintura. Morava no interior e era difícil adquirir material, então eu pintava em cima de tudo, papel, papelão, pedacinhos de madeira com algumas tintas que ganhei de uma amiga de minha irmã mais velha. Num Natal, meu pai me deu de presente uma caixa de pintura e um cavalete, foi o melhor presente que já ganhei e tenho até hoje...
Acredita que o lugar em que vive te inspira?
R: Claro que sim. Moro em frente à praia em Macaé, acordo olhando para um mar azul que encanta a qualquer um.
Sua técnica mudou com o tempo ou sempre seguiu a mesma vertente?
R. Mudou muito e acho que isso é natural, pois estamos em eterno aprendizado.
Acredita no dom ou no aperfeiçoamento do ser humano com a prática , em relação as artes¿
R- A prática é importante, não tenho dúvidas disso, mas existe o DOM, aquele algo mais que nem todos possuem.
A academia de artes de Cabo frio é uma academia de artes atípica, por ser bem ativa e promover a união entre os artistas. Acredita que este intercâmbio artístico seja positivo mesmo na carreira de artistas consagrados?
R- Claro que é positivo. A troca de experiências é uma das melhores formas de se evoluir. Acredito que a vida é um eterno aprendizado. Conhecer pessoas novas através dos eventos da ARTPOP só tem vindo a somar na minha carreira.
Algum dos seus quadros teve um aspecto diferente em sua vida?
Se teve explique-nos qual:
R- Muitos deles...rs. Eu pinto o que gosto, o que acho bonito, o que me emociona. Na minha adolescência eu pintei muito surrealismo, era uma viajem! Com o passar do tempo fui mudando a minha forma de expressão. Mas em todos eles, pode crer, tem um pouco de mim.
Você recebeu o premio personalidades 2010 da Artpop,que durante este ano, foi consagrado por conseguir reunir a Elite artística em um mesmo evento, como foi para você, receber este prêmio?
R- ADOREI!
Foi muito gratificante poder participar de um evento onde estava reunido um grupo seleto de artistas de todas as áreas. A valorização do ser humano dentro da sua capacitação é um dos melhores prêmios que se pode receber.
Esta mostra artística “Um olhar pelo mundo” tem um despertar de globalização ou é o seu olhar pelo mundo ?
R: “No mundo temos tantas raças lindas com suas características, diferenças, crenças e costumes. No entanto o mundo se encontra em risco de destruição total causada por estas mesmas raças. Nesta exposição mostro um menino “dando uma espiada” pelo mundo, passando o seu olhar inocente, crítico e indagador pela beleza das raças de diferentes países como a Espanha, Japão, Rússia, África, Índia, Brasil, Sibéria, etc., terminando com o quadro“Assim Caminha a Humanidade”, onde mostro a tristeza causada pelo pouco caso, desprezo e ganância do HOMEM. Espero levar o público à reflexão de que temos um mundo tão lindo, tão grande e tão frágil e que está somente em nossas mãos a salvação ou destruição do mesmo.”
rs...é o meu olhar pelo mundo...
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